Mês: Julho 2023
TAP transportou mais 30% de passageiros no primeiro semestre

10 de Julho
Companhia aérea destaca forte crescimento nos voos intercontinentais, sobretudo nas rotas do Brasil, América do Norte e África.
A TAP registou um crescimento de 30,2% no número de passageiros transportados durante o primeiro semestre, indicam dados operacionais divulgados esta segunda-feira. Voos intercontinentais registaram o maior crescimento e estão já bem acima do registado antes da pandemia.
“A TAP transportou no primeiro semestre do ano um total de 7,58 milhões de passageiros, mais 30,2% que em igual período do ano passado“, informou a companhia aérea em comunicado.
O crescimento foi mais robusto nos voos internacionais, com mais 31,1% de passageiros transportados, para um total de 2,17 milhões. A TAP destaca o forte crescimento nas rotas para o Brasil, América do Norte e África. As mesmas que têm despertado o interesse dos putativos candidatos à privatização. O volume de passeiros nos voos internacionais já está 14,7% acima o primeiro semestre de 2019, antes da pandemia.
A TAP também cresceu nas rotas nas rotas para a Europa, Portugal Continental e ilhas, embora um pouco mesmos. A operadora aérea transportou 5,41 milhões de passageiros, mais 29,8% que no período homólogo.
A taxa de ocupação melhorou, situando-se em 80,2%, mais 5,5 pontos percentuais do que no primeiro semestre de 2022 e 0,5 pontos acima do registado antes da pandemia, assinala também a companhia liderada por Luís Rodrigues.
A melhoria do chamado load factor acontece apesar de também a oferta ter aumentado. Os lugares-quilómetro oferecidos (ASK – Available Seat per Kilometre) cresceram 21,4% para 25 milhões, ficando 4,3% acima do primeiro semestre de 2019. Só que a procura teve um desempenho ainda melhor, com os passageiros-quilómetro (RPK – Revenue Passenger‐Kilometers) a subirem 30,4%, para 20,07 milhões, ficando 5% acima do nível anterior à pandemia.
Falta agora saber como a evolução destes dados operacionais se traduzem em resultados financeira. A companhia aérea teve um prejuízo de 57,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um desempenho melhor do que os 121,6 milhões registados no mesmo período do ano anterior.
Companhia aérea EasyJet cancela quase 2.000 voos neste verão

10 de julho
A EasyJet justifica cancelamentos com os efeitos das greves de controladores e atrasos decorrentes do congestionamento do tráfego aéreo. Afirma tratar-se de uma "ação preventiva" para limitar o caos.
A EasyJet revelou esta segunda-feira que cancelou quase 2.000 voos este verão a partir do seu hub de Gatwick, em Londres, devido a dificuldades, greves de controladores e atrasos decorrentes do congestionamento do tráfego aéreo.
A companhia aérea de baixo custo cancelou, mais precisamente, “1.700 voos que deveriam ser operados em julho, agosto e setembro deste ano”, o que afetará cerca de 180 mil passageiros, sendo que isto equivale a “menos de um dia de voo”, já que “mais de 90 mil voos deveriam ser operados durante os meses de pico do verão”, disse um porta-voz da EasyJet, citado pela agência financeira Bloomberg.
As companhias aéreas estão a cancelar voos numa “ação preventiva” para limitar o caos nas viagens aéreas, adianta. Nesse sentido, os passageiros cujos voos sejam cancelados serão transferidos para outros voos ou poderão ser reembolsados pelas companhias de aviação.
O ajustamento operacional que está a ser feito ao nível dos voos vai ajudar a reduzir os desafios que decorrem do congestionamento do espaço aéreo devido à guerra na Ucrânia e aos atrasos no controlo de tráfego aéreo, disse ainda o mesmo porta-voz.
A EasyJet não é a única companhia aérea que teve que reduzir sua programação de verão.
A Ryanair Holdings, a Air France-KLM e a Deutsche Lufthansa AG cancelaram voos alegando greves de controladores e o congestionamento no tráfego aéreo.
A aviação está a crescer à medida que recupera das quedas resultantes da pandemia de Covid-19, tendo o dia 6 de julho sido o mais movimentado de sempre para a aviação comercial em todo o mundo, com 134.386 voos, segundo o portal de rastreio de aviões FlightRadar24.
TAP Está No 17º Lugar Entre As Companhias Que Mais Alugaram Aviões Em Junho

A TAP Air Portugal está em 17º lugar do ranking das companhias aéreas mundiais que mais recorreram a fretamentos de aeronaves de outras empresas aéreas para poderem cumprir com o seu programa de voos regulares durante o passado mês de junho.
O levantamento foi feito pela plataforma digital de notícias de aviação ‘ch-aviation’ sediada na Suíça.
A companhia aérea portuguesa recorreu a 828 fretamentos a diversas empresas aéreas, nomeadamente àquelas que, tradicionalmente, alugam aviões em ACMI (iniciais da designação em inglês de ‘avião, tripulação, manutenção e seguro’), duas das quais portuguesas – a Hi Fly e a Euro Atlantic Airways. É conhecido, desde o início do ano, que a TAP, com a atual frota e o número de pilotos e assistentes de bordo ao seu dispor, teria de recorrer a aviões e tripulantes externos para cumprir com os voos programados.
A liderança do ranking, organizado pelo portal suíço é assumido por três companhias europeias: a SAS – Scandinavian Airlines (companhia nacional dos países nórdicos) destacadíssima com 7.343 fretamentos; a Swiss com 3.956; e a Eurowings com 3.319 alugueres.
EASYJET ANUNCIOU CINCO NOVAS ROTAS À PARTIDA DE PORTUGAL PARA O INVERNO IATA

A easyJet anunciou a abertura de cinco novas rotas, para o próximo Inverno IATA, à partida de Portugal: duas de Lisboa, duas do Porto e uma do Funchal.
À partida de Lisboa:
Lisboa – Copenhaga – início a 30 de outubro – 2 voos semanais
Lisboa – Agadir- início a 1 de novembro – 2 voos semanais
À partida do Porto:
Porto a- Marraquexe – início a 29 de outubro – 2 voo semanais
Porto – Pisa – início a 4 de novembro – 2 voos semanais
À partida do Funchal:
Funchal – Genebra – início a 9 de dezembro – 2 voos semanais.
easyJet: Tripulantes marcam greve de 21 a 25 de julho, transportadora diz-se "desapontada"

Exigindo condições iguais às de outras plataformas, tripulantes da easyJet avançam para terceira greve do ano. Transportadora lamenta e considera exigências "impraticáveis"
A proposta laboral, nomeadamente salarial, da easyJet foi ‘chumbada’ esta quinta-feira por 90% dos tripulantes de cabine do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que marcou cinco dias de greve entre 21 e 25 de julho.
Após meses de reuniões com a gestão portuguesa, o SNPVAC admite estar alinhado com alguns pontos da proposta da easyJet, mas não compreende a posição da companhia relativamente ao salário base, “que representa quase dois terços” do total do salário.
“Lamentamos profundamente que a empresa continue a considerar que um FA [tripulante de cabine, na sigla inglesa] português deva receber, no fim dos três anos de aumentos, menos 90% de salário base que um colega francês”, sublinhou o SNPVAC.
A votação da proposta da easyJet encerrou às 12h00 e os resultados são esmagadores: 90% votos contra, 3% abstenção, 7% votos a favor”, informou o sindicato, em comunicado aos associados. Afirmando que “não existe mais espaço a negociação”, e que por isso, não resta alternativa “se não declarar um pré-aviso de greve para os próximos dias 21, 22, 23, 24 e 25 de julho”.
Os tripulantes de cabine da easyJet vão cumprir a terceira greve deste ano, depois de uma paralisação em abril e outra no fim de maio e início de junho, reivindicando condições semelhantes para os tripulantes das bases portugueses à dos das bases noutros países.
“Não compreendemos como não nos podem ser oferecidas rubricas também já existentes, como o ‘short notice’ ou o descaramento necessário para recusar penalizações para erros de ‘payroll’, após anos e anos de falhas”, refere o comunicado. O sindicato defende que “é a demonstração cabal e em uníssono do descontentamento dos associados da easyJet em relação às pretensões da empresa”.
EasyJet fala em exigências impraticáveis
Desapontada com a nova greve de tripulantes de cabine marcada para o final deste mês, a easyJet acusa o sindicato de continuar com exigências impraticáveis, reivindicando aumentos “que não demonstram qualquer sentido de realidade”.
“Estamos extremamente desapontados com o facto de o SNPVAC estar a planear novas ações de greve, apesar da nossa vontade de prosseguir um diálogo construtivo com o objetivo de chegar a um acordo sustentável”, diz a transportadora em comunicado. Salienta ainda que as exigências do sindicato “continuam a ser impraticáveis, com aumentos propostos que não demonstram qualquer sentido de realidade”.
A easyJet diz que a mais recente proposta do sindicato foi um aumento de 44% na remuneração global. E insiste que “emprega toda a sua tripulação ao abrigo de contratos acordados com os sindicatos locais, que estão em conformidade com a legislação local relevante” e que o salário dos tripulantes das bases portuguesas “é competitivo e significativamente superior ao salário médio nacional”.
Nas últimas semanas, empresa e sindicato reuniram-se várias vezes e, segundo a easyJet foi possível “resolver parte dos pontos em aberto”.
“O nosso objetivo continua a ser o de encontrar um acordo positivo, garantindo também a manutenção dos postos de trabalho e da nossa posição no mercado português”, realçou a companhia aérea, que hoje anunciou a abertura de cinco novas rotas no país para o inverno.
Para atenuar o impacto da greve nos clientes, a easyJet vai possibilitar a alteração antecipada do horário dos voos.
“Todos os clientes afetados por cancelamentos são elegíveis para um reembolso ou para uma transferência gratuita para um novo voo”, garantiu a transportadora, aconselhando também a verificação do estado dos voos nos dias de greve, na página da internet.