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ALCOCHETE É A MELHOR OPÇÃO PARA O NOVO AEROPORTO
A Comissão Técnica Independente identificou como melhor opção para o novo aeroporto Alcochete e Vendas Novas, juntamente com Humberto Delgado até ser possível passar para infraestrutura única, foi hoje anunciado.
De acordo com o relatório preliminar da comissão técnica independente responsável pela avaliação ambiental estratégica para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, que estudou nove opções, são viáveis as soluções Humberto Delgado + Campo de Tiro de Alcochete, até ficar unicamente Alcochete com mínimo de duas pistas, bem como Humberto Delgado + Vendas Novas, até ficar unicamente Vendas Novas, também com um mínimo de duas pistas.
Sendo certo que o atual Governo não tomará a decisão, António Costa garante que, no entanto, avançará nos atos que se revelem necessários até março, nomeadamente o concurso da linha da alta velocidade, se houver acordo com oposição.
No próximo Conselho de Ministros, será aprovada a resolução que imporá à ANA execução imediata das obras que estão em falta no conjunto de obrigações de desenvolvimento da Portela, nomeadamente a realização das obras que resultam da cláusula 17, do pier sul, remodelação e ampliação do terminal 1 entre outras obrigações.
Segundo a Comissão Técnica Independente, existiam incumprimentos ao contrato de concessão no que toca aos investimentos de melhoria da operação em Lisboa.
Também determinará à NAV que proceda ao ajustamento do sistema navegação aéreo, sequenciação de voos, que permite a otimização da capacidade dos voos.
E avançarão os “atos necessários para desafetar de uso militar a placa do AT1 [Figo Maduro], a incluir na concessão aeroportuária para plena utilização pela aeronáutica civil, nomeadamente para placa de estacionamento “sem prejuízo da utilização da infraestrutura do AT1 para além da placa”.
“Sendo certo que o Estado não se ausentará para parte incerta, nem a ANA se ausentará para parte incerta podemos avançar nestas obras, concluindo a negociação que é sempre demorada. Nada justifica que se atrase mais”.