Mês: Outubro 2023
BIRD STRIKE OBRIGA A321LR DA AZORES AIRLINES A REGRESSAR AO AEROPORTO DE ORIGEM

No passado dia 27 de outubro, o Airbus A321LR da Azores Airlines “Inspire”, com a matrícula CS-TSI, sofreu um bird strike ao descolar do Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada.
A aeronave estava a realizar o voo S4 127 entre Ponta Delgada e Nova Iorque.
Durante a descolagem na pista 30 a aeronave sofreu um bird strike, tendo a tripulação interrompido a subida por volta do FL170 e regressado a Ponta Delgada para uma aterragem segura na pista 30, cerca de 30 minutos após a descolagem.
O voo foi cancelado no dia 27, tendo sido realizado no dia 29 de outubro.
Air France-KLM elogia contas da TAP. “Soube reorganizar-se e tem potencial”

A companhia aérea franco-neerlandesa deixa elogias à TAP e garante que o interesse na companhia "mantém-se inalterado", mesmo com a instabilidade no Médio Oriente.
A Air France-KLM ficou agradada com os lucros recorde conseguidos pela TAP no terceiro trimestre, elogiando a reorganização da companhia portuguesa. Grupo desvaloriza impacto do conflito no Médio Oriente numa possível oferta.
“Estes bons resultados confirmam que a TAP tem sido capaz de reorganizar-se e tem potencial. Como tal, são boas notícias“, afirmou fonte do grupo em resposta a questões do ECO
A companhia apresentou esta semana um lucro trimestral inédito de 180,5 milhões de euros entre julho e setembro, 69,2% acima do mesmo período do ano anterior. Com mais 5,2% de passageiros transportados a preços mais elevados, a TAP viu as receitas operacionais aumentarem 12,5%, enquanto os custos operacionais recorrentes aumentaram apenas 1,7%. O que permitiu melhorar a margem operacional para 22%.
No conjunto dos primeiros nove meses, os lucros somaram 203,5 milhões de euros, depois de no período homólogo ter sofrido um prejuízo de 90,8 milhões de euros. A empresa reduziu ainda o endividamento líquido em 31,3 milhões para 670,7 milhões, o equivalente a 2,4 vezes o EBITDA.
O grupo Air-France-KLM apresentou as contas na sexta-feira passada, também com números recorde. Na conferência telefónica de apresentação de resultados, o presidente executivo, Ben Smith, quis sublinhar que a decisão sobre uma “potencial oferta” pela TAP ainda não está tomada.
“Precisamos de mais informação para determinar se [o negócio] pode ser criador de valor para nós”, afirmou o CEO, salientando que o grupo tem metas para atingir. “Não nos queremos desviar do nosso objetivo de médio prazo de atingir uma margem de 7% a 8%”, apontou.
"Como expresso pelo Ben Smith na conferência telefónica, o impacto da situação no Médio Oriente é marginal nesta fase.”Fonte da Air France - KLM
Em resposta ao ECO, fonte da Air France-KLM garantiu, no entanto, que o interesse na reprivatização “mantém-se inalterado” e que está “a aguardar pelos próximos passos do processo“. São eles a promulgação do decreto-lei, que o Presidente da República vetou na sexta-feira, pedindo a clarificação de vários aspetos ao Governo, e a aprovação do caderno de encargos, prevista para o final do ano ou início do próximo.
O grupo desvalorizou também o impacto de uma escalada da guerra en
TAP: SEM GARANTIA DO ‘HUB’ DE LISBOA E DA FUNÇÃO ESTRATÉGICA NÃO HÁ PRIVATIZAÇÃO

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje no parlamento que, se o ‘hub’ de Lisboa e a “função estratégica” da TAP não forem assegurados, a privatização da companhia aérea não avançará.
António Costa sublinhou que o Governo já definiu “muito bem quais são os critérios relativamente à privatização da TAP”, sendo que o “último critério é mesmo o preço” e primeiro é a “preservação da importância estratégica” da empresa para a economia nacional e do ‘hub’ de Lisboa.
O chefe do executivo garantiu que a “privatização ocorrerá no estrito respeito pela vocação estratégica da TAP”.
“Foi por isso que adquirimos a parte necessária do capital em 2015, foi para isso que fizemos o aumento de capital em 2020 e não é agora que, na privatização, vamos alienar aquilo que se conseguiu”, disse.
O primeiro-ministro ressalvou, contudo, que, “para alcançar esse objetivo, não é necessário ter 100% do capital ou sequer 51% do capital, depende de quem seja o sócio e depende de qual seja o pacto social entre os sócios”.
De recordar que a TAP apresentou nos primeiros nove meses de 2023, a companhia voltou a atingir um marco histórico, ao gerar um resultado líquido positivo recorde de 203,5 milhões de euros.
As Receitas Operacionais nos primeiros nove meses de 2023 ascenderam a EUR 3,2 mil milhões, demonstrando um aumento robusto de EUR 725 milhões (+29,7%) em comparação com o mesmo período de 2022.
Os primeiros nove meses registaram um excelente desempenho das métricas financeiras e comerciais. A TAP registou um EBITDA Recorrente de EUR 752,4 milhões, com uma margem de 24 por cento, bem como um sólido EBIT Recorrente de EUR 400,7 milhões, com uma margem de 13 por cento.
Pedro Nuno Santos volta a discordar de Costa sobre critérios de venda da TAP. Dúvidas de Marcelo são “legítimas”

Do hub de Lisboa até à maioria do capital que o Estado deve ter na TAP, o primeiro-ministro e o ex-ministro das Infraestruturas voltam a divergir sobre o dossiê da privatização da TAP.
Falsa questão”. Foi com estas palavras que Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas, classificou as afirmações de António Costa, que adiantou no Parlamento não haverá privatização da TAP sem garantias de que o hub continua em Portugal. Para o deputado socialista, o interesse das companhias aéreas na TAP deve-se precisamente ao hub de Lisboa, ou seja, ao centro de operações.Veto à privatização da TAP é “construtivo”, defende Marcelo Ler Mais
“Podemos colocar essa exigência e o comprador aproveitará logo para dizer “com essa exigência são menos 200 milhões no preço”, mas verdadeiramente não precisamos de colocar essa exigência porque a Lufthansa ou a KLM – Air France quando vêm comprar a TAP é por causa do hub, não é por causa de mais nada”, disse Pedro Nuno Santos no comentário semanal na SIC.
Se, para o primeiro-ministro, para ter manter a “vocação estratégica” da TAP “não é necessário ter 100% do capital ou sequer 51%”, para Pedro Nuno Santos é necessário que o Estado garanta a maioria do capital. “Sem maioria de capital pode haver acompanhamento, mas intervenção na empresa não vai haver. Não há parassocial que salve isso”, disse.Preço é “o último critério” na venda da TAP, diz Medina Ler Mais
Visando igualmente as declarações de Fernando Medina, que em entrevista ao ECO disse que o preço da venda da TAP é o último na ordem de importância dos cinco critérios para a escolha do comprador, Pedro Nuno Santos referiu no mesmo espaço de comentário que o preço de venda da companhia aérea “não pode ser o último critério”.
Sobre o veto de Marcelo ao diploma de privatização da TAP, o ex-ministro das Infraestruturas considera que as dúvidas do chefe de Estado são “legítimas”. Ainda assim assume que a devolução do diploma “mais parece um episódio da relação tensa” entre Marcelo e o Governo. “Este veto não fica limitado às nossas fronteiras, é visto por potenciais compradores“, defendeu.
"Marco histórico". TAP regista lucros de 203,5 milhões até setembro

O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, salienta que "os resultados do 3.º trimestre são encorajadores".
A TAP divulgou, esta terça-feira, que alcançou um "marco histórico" ao registar lucros de 203,5 milhões de euros até setembro. A companhia aérea considera ter tido um "desempenho extraordinário" nos primeiros nove meses do ano e o presidente executivo da TAP vê estes resultados como "encorajadores".
"Nos primeiros nove meses de 2023, a TAP voltou a atingir um marco histórico, ao gerar um resultado líquido positivo recorde de 203,5 milhões de euros", pode ler-se num comunicado enviado às redações.
Só no terceiro trimestre do ano, a companhia aérea disse ter registado "lucros recorde" no valor de 180,5 milhões.
"Resultados do 3.º trimestre são encorajadores"
Citado na mesma nota, Luís Rodrigues, presidente executivo da TAP, salienta que "os resultados do 3.º trimestre são encorajadores e validam o foco da organização em executar um bom verão para os nossos passageiros. Estamos a dar sólidos passos para melhorar a robustez das nossas operações e a qualidade do serviço que prestamos aos nossos passageiros, acelerando a recuperação dos dois últimos difíceis anos".
E acrescenta: "O aumento significativo das receitas, suportado por margens operacionais resilientes e um forte trajeto de desalavancagem, provam a solidez financeira do Grupo num contexto desafiante. Neste caminho contamos com o empenho e dedicação de todos os nossos trabalhadores, de forma a estabelecermos, em conjunto, a TAP como uma referência no sector".
As receitas operacionais nos primeiros nove meses de 2023 ascenderam a 3,2 mil milhões, "demonstrando um aumento robusto de 725 milhões (+29,7%) em comparação com o mesmo período de 2022", segundo a mesma nota.
"Os primeiros nove meses registaram um excelente desempenho das métricas financeiras e comerciais. A TAP registou um EBITDA Recorrente de 752,4 milhões, com uma margem de 24%, bem como um sólido EBIT Recorrente de 400,7 milhões, com uma margem de 13%", pode ainda ler-se.
Consórcio da White e EuroAtlantic excluído da privatização da Azores Airlines

O presidente do júri explicou que a proposta da Atlantic Consortium "não é definitiva, não é firme, nem é vinculativa" quando o caderno de encargos "exige que as propostas sejam definitivas e vinculativas".
O júri do concurso público de privatização da Azores Airlines, do grupo SATA, excluiu no seu relatório intercalar o concorrente Atlantic Consortium por não ter assumido a sua proposta como "vinculativa", anunciou esta sexta-feira o seu presidente, Augusto Mateus.
Augusto Mateus referiu, em conferência de imprensa, em Ponta Delgada, que "há um concorrente que não cumpre as condições materiais" [Atlantic Consortium] e que "foi dada aos concorrentes a oportunidade de corrigir as "deficiências formais".
O Atlantic Consortium é formado pela Vesuvius Wings, White Airways, Old North Ventures, Consolidador e EuroAtlantic Airways.
O presidente do júri explicou que a proposta da Atlantic Consortium "não é definitiva, não é firme, nem é vinculativa" quando o caderno de encargos "exige que as propostas sejam definitivas e vinculativas".
"Normalmente, nestes processos, pode-se fazer uma primeira proposta que não é vinculativa, em geral nos negócios privados ou nos concursos públicos. Neste não. Este caderno de encargos estabelecia que as propostas tinham quer ser definitivas, firmes e vinculativas", especificou Augusto Mateus.
Augusto Mateus salvaguardou que esta não é uma "decisão final", uma vez que os correntes têm dez dias para reagir ao relatório preliminar, que lhes foi hoje enviado, bem como ao grupo Sata e ao representante do acionista, o Governo Regional.
O responsável pelo júri afirmou que se resolveu também admitir o outro concorrente, o consórcio Newtour/MS Aviation, uma vez que "cumpria as condições materiais" com base na notação do caderno de encargos, em que a nota atribuída foi de 46,69.
A notação estabelecia que zero é insuficiente, 25 suficiente, 50 bom, 75 muito bom e 100 excelente.
"Se os concorrentes não usarem a prerrogativa que têm de reagir a este relatório, o relatório final é igual ao preliminar", afirmou Augusto Mateus.
O responsável admitiu a possibilidade de negociações diretas com a SATA e o Governo dos Açores após a elaboração do relatório final, que se prevê possa estar concluído em novembro.
Na altura, na abertura das duas propostas, os concorrentes ofereceram 6,50 euros por cada ação da companhia responsável pelas ligações com o exterior dos Açores.
Os interessados na privatização da Azores Airlines melhoraram entretanto as propostas iniciais e ofereceram, respetivamente, 7,026 euros e 6,60 euros por ação da companhia área.
O caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no "mínimo" de 51% e no "máximo" de 85% do capital social da companhia.
Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).
Tribunal declara ilegal despedimento coletivo feito pela TAP em 2021

O Tribunal do Trabalho de Lisboa declarou hoje ilegal o despedimento coletivo feito pela TAP em 2021 e determinou a reintegração ou o pagamento de indemnização aos trabalhadores afetados, segundo comunicado aos associados do sindicato dos tripulantes de cabine.
"Foi hoje proferida a sentença --- em despacho saneador --- que declarou a ilicitude do despedimento coletivo da TAP e, consequentemente, a reintegração ou o pagamento de indemnização, conforme a opção dos colegas abrangidos", lê-se na nota enviada aos associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a que a Lusa teve acesso.
Em 08 de junho de 2021, a TAP iniciou o processo de despedimento coletivo, abrangendo 124 colaboradores, dos quais 35 pilotos, 28 tripulantes de cabina, 38 trabalhadores da manutenção e engenharia e 23 funcionários da sede.
No caso dos tripulantes de cabine, o SNPVAC já tinha ganhado uma providência cautelar que obrigou a companhia a integrar todos os tripulantes que eram seus associados.
De acordo com a nota enviada hoje pelo sindicato, o processo relativo ao despedimento coletivo "irá prosseguir apenas para determinar os danos morais e patrimoniais causados", realçando que a decisão do Tribunal do Trabalho de Lisboa comprova o que sempre defendeu: "um processo [feito] com critérios de seleção inválidos".
Embora acredite que, "muito provavelmente, a TAP vai recorrer desta sentença", o sindicato considera que ficaria "muito bem" à companhia "dar por encerrado este tão lastimável episódio na história da empresa", "como forma de minorar o sofrimento infligido aos colegas abrangidos".
Também o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema), em comunicado aos associados, a que a Lusa teve acesso, deu conta de que, "reconhecendo a ilegalidade do despedimento coletivo promovido pela TAP, a M. Juíza ordenou a reintegração dos trabalhadores que se manifestaram nesse sentido, condenando a TAP, por outro lado, a pagar as indemnizações devidas aos trabalhadores que optaram pela não reintegração".
Segundo aquele sindicato, no caso dos técnicos de manutenção de aeronaves (TMA) seus associados, "o resultado obtido foi 100% favorável aos mesmos, sendo que a maioria optou pela reintegração, nos termos acordados, e apenas um TMA optou pelo recebimento da indemnização que lhe foi proposta".
Contactada pela Lusa, a TAP disse que não comenta casos judiciais.
EasyJet aponta para ganho trimestral recorde

12/10/2023 10:42:00 / Fonte: expresso
Sustentável. Ecológico. Responsável. Esta é a nova área temática do Expresso, onde discutimos um país económica, social e ambientalmente mais sustentável: Expresso | SER
No quarto trimestre fiscal de 2023, com fim a 30 de setembro, a EasyJet terá registado um resultado antes de impostos de até 670 milhões de libras (€777 milhões), segundo a primeira estimativa da companhia aérea britânica
No trimestre em questão, o número de passageiros cresceu 8% face ao período homólogo, ao passo que a receita por lugar oferecido registou um aumento de 9%, tal como a rendibilidade do bilhete por passageiro.
Na totalidade do ano fiscal de 2023, o resultado antes de impostos da companhia aérea deverá ficar entre os 440 milhões de libras e 460 milhões de libras (510 milhões de euros e 533 milhões de euros). A EasyJet irá comprar 157 aeronaves para entrega entre os anos fiscais de 2029 e de 2034 e 100 direitos de compra de aviões, o que terá de ser ainda alvo de aprovação pelos acionistas, segundo a empresa. headtopics.com
Presidente da Turquia está a negociar com o Hamas a libertação de reféns israelitas, ministro da Defesa de Israel garante que o grupo “deixará de existir”Presidente da Turquia está a negociar com o Hamas a libertação de reféns israelitas, ministro da Defesa de Israel garante que o grupo “deixará de existir”
10 países enfrentam dívida pública acima dos 100% no final da década: Portugal sai da lista "negra", China e EUA destacam-se10 países enfrentam dívida pública acima dos 100% no final da década: Portugal sai da lista"negra", China e EUA destacam-se headtopics.com
Portugália. Tripulantes de cabine aprovam novo acordo de empresa

Melhores condições de trabalho, melhores remunerações, mais repouso” e ainda a constituição de um fundo de pensões “a pensar num futuro mais seguro”, foram garantidos neste acordo, esclareceu o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil.
Os tripulantes de cabine da Portugália Airlines aprovaram um novo acordo de empresa que era desejado há 13 anos e garante a estes trabalhadores melhores condições de trabalho e melhores remunerações, de acordo com comunicado do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
Este sindicato enalteceu que a aceitação de um novo acordo de empresa “resultou de um esforço conjunto da direção, dos delegados sindicais, do grupo de trabalho e de todos os colegas” no sentido de “conseguir melhores condições de trabalho, melhores remunerações, mais repouso” e ainda a constituição de um fundo de pensões “a pensar num futuro mais seguro”.
Explica o SNPVAC que era fundamental “eliminar de vez a situação vergonhosa de ter colegas a trabalhar há seis anos na empresa com o salário mínimo e, por último, obter a constituição de um fundo de pensões a pensar num futuro mais seguro. Para que esta aprovação fosse uma realidade, o documento contou com 194 votos a favor e 75 votos contra, num universo de 278 votantes (não votaram doze associados).
Apesar do sentimento de “dever cumprido”, este sindicato insta os seus associados para que “não cruzem os braços”: “Pugnar por ainda melhores benefícios laborais, sociais e familiares será uma aspiração continua, pois é inerente ao ser humano; e a tarefa de zelar pelo bom cumprimento do que agora ficou acordado, será permanente”.