A Lufthansa está considerando novos destinos na América do Sul enquanto introduz os Boeing 787 Dreamliners em sua frota. A companhia aérea, que aspira a expandir sua presença na região, reconhecendo seu potencial, onde atualmente tem uma influência limitada em comparação com concorrentes como o International Airlines Group (IAG) e Air France-KLM.
Apesar de representar apenas 2% da receita operacional da companhia aérea em 2023, a América do Sul demonstrou perspectivas promissoras. O CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, afirmou durante a apresentação de resultados no último dia 7 de março em Frankfurt que “as rotas que voamos têm um nível muito bom de reservas“, destacando a importância da região para a companhia aérea.
Conforme anunciado pelo Aviacionline, Spohr reconheceu os desafios históricos da Lufthansa em servir adequadamente à América do Sul, observando que “as aeronaves de fuselagem larga são muito grandes e as aeronaves menores de longo alcance, como o A340, não são suficientemente eficientes para rotas tão
ongas de Frankfurt e Munique“. Espera-se que os próximos Boeing 787 Dreamliner preencham essa lacuna.
“Com um número suficiente de 787, seremos um jogador mais forte neste mercado“, afirmou Spohr. Atualmente, a Lufthansa possui cinco Boeing 787-9, com 34 encomendados, e espera receber dez Dreamliners em 2024, cinco a menos do que inicialmente planejado. Os Dreamliners têm uma configuração de assentos de 287, com 28 em Classe Executiva, 28 em Premium Economy e 231 em Econômica.
Curiosamente, Spohr não mencionou o Airbus A350-900, do qual a empresa opera atualmente 23 aeronaves (com 32 pendentes). Tanto o Boeing 787 quanto o Airbus A350 estão previstos para atualizar a frota mais antiga da Lufthansa, que inclui dez Airbus A330-300, dezessete Airbus A340-300 e dez Airbus A340-600.
Atualmente, a Lufthansa opera em Bogotá, Colômbia, e Rio de Janeiro/Galeão, com Airbus A340-300; e em Buenos Aires/Ezeiza, Argentina, e São Paulo/Guarulhos (GRU), Brasil, com aeronaves Boeing 747-8i.
Segundo declarações de Spohr, o Boeing 787-9 substituirá os A340 nas rotas de Bogotá e Rio de Janeiro a partir de 28 de outubro de 2024.
De acordo com a plataforma Cirium, até julho de 2024, a Lufthansa representa 4,4% da capacidade de assentos oferecida entre a Europa e a América do Sul, com a Iberia (20%) e a TAP Portugal (14,8%) liderando o mercado.
As companhias aéreas europeias da aliança SkyTeam, incluindo Air Europa (11,6%), Air France (10,7%) e KLM (8%), também têm uma presença significativa. As outras companhias aéreas do Grupo Lufthansa (SWISS e Edelweiss) representam apenas cerca de 1% da oferta de assentos.
Nos últimos meses, as principais alianças de companhias aéreas, incluindo Air France-KLM, IAG e Grupo Lufthansa, têm manobrado estrategicamente para maximizar sua influência na América do Sul.
A Iberia pretende fundir-se com a Air Europa, a Lufthansa está em processo de
incorporação do grupo à ITA Airways e a Air France-KLM está competindo para adquirir a TAP Air Portugal para fortalecer sua presença na região. Todas dependem da aprovação do comitê antimonopólio da União Europeia.
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